sábado, 14 de julho de 2007

O caso de Santa Comba,"Seria fundamentalismo" ?

Pena máxima exigida para "serial killer" (DN)

«'O procurador do Ministério Público (MP) do tribunal da Figueira da Foz pede a "pena máxima" de 25 anos de prisão efectiva para António Costa, o ex-cabo da GNR de Santa Comba Dão acusado do assassínio de três jovens. "Este homem cometeu crimes hediondos" e "merecia mais", mas, reconhece, "o máximo é 25 anos e não podemos ir mais longe". Recorde-se que Isabel Cristina, Mariana Lourenço e Joana Oliveira foram assassinadas entre Outubro de 2005 e Maio de 2006, e os seus corpos lançandos ao mar - na Figueira da Foz, o primeiro, e na albufeira da Raiva (complexo da Aguieira), os outros dois.

Durante a sua alegação, na manhã de ontem, o procurador do MP Jorge Leitão sublinhou o facto de as perícias médico legais demonstrarem que o acusado é imputável, tendo plena "consciência do que fez". Se não se eximiu de cometer determinados crimes foi porque "não quis", sustentou o magistrado, relevando a "frieza" e tentativa de "manipulação" e "simulação" do ex-mlitar da GNR.

O ex-cabo Costa "é um homem que se apresentava como bom e é um criminoso do pior que tem existido no nosso país", sustentou por sua vez João Pereira, defensor da família de Mariana, adoptando a definição que um vizinho do arguido fez do antigo militar da GNR: "um lobo com pele de cordeiro".

Acusado de dez crimes (três homicídios qualificados e outras tantas ocultações de cadáveres, dois de coacção sexual, um de profanação de cadáver e um de denúncia caluniosa), a "pena máxima" para este arguido "é mínima". Mas "esta é a justiça dos homens", diz ainda João Pereira, apelando à "justiça divina" que "conduza as almas dos pecadores para as profundezas do inferno""Pena máxima" é igualmente pedida por Leopoldo Camarinha, advogado da família de Joana, que - é sua convicção - terá sido "abusada sexualmente", pelo acusado, "já depois de morta", embora admita que, durante o julgamento, não foi feita prova desse crime.O colectivo de juízes do tribunal da Figueira da Foz, presidido por Jorge Leitão, divulgará o seu acórdão a 31 de Julho»

Eram neste tipo de crimes que, nâo há muitos séculos, os criminosos eram enforcados "ad eternum".

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