sábado, 28 de julho de 2007

Seria este o 3º milagre de Fátima ?

A Catedral Cristo Salvador

A Catedral Cristo Salvador é um templo da Igreja Ortodoxa Russa situado na cidade de Moscovo. Destacam-se as suas cinco cúpulas douradas.

Esta catedral disputa com a Catedral de São Basílio o título de "principal da cidade de Moscovo", pois as principais solenidades da Igreja Ortodoxa Russa, são ali celebradas.

A catedral Cristo Salvador é considerada um ícone do renascimento cristão ortodoxo na Rússia. Ela é um marco na cidade, não apenas por sua grande beleza, mas também por sua história que tem início no século XIX quando, após a vitória do exército russo sobre as forças napoleónica, o então czar russo Alexandre I decidiu construir uma catedral em honra de seus soldados mortos.

A catedral foi inaugurada no dia 26 de maio de 1883, com a realização da coroação do imperador Alexandre III.

Durante a vigência do comunismo a igreja foi dinamitada em 1933 pois ela era considerada um símbolo do Império Czarista. Os comunistas tiveram planos de construir no local o "Palácio dos Sovietes". Esse palácio deveria ter uma torre de 400 metros de altura e no topo dessa torre uma estátua de 2 metros do Lênin. Mas, devido a dificuldades técnicas, o projecto nunca pode ser realizado. Porém, foi decidido a construção de uma espécie de piscinão público.

Nos anos 90, após a queda da URSS, o Patriarcado de Moscovo liderou um movimento para reconstrução da catedral. Após muita luta do patriarcado, com apoio da sociedade, o governo pós comunismo apoiou a ideia. A catedral foi reinaugurada em 2000, idêntica à catedral original.

Os melhores pintores da Academia de Belas Artes da Rússia contribuíram na sua pintura. Já seus belos ícones foram pintados por monges ortodoxos.

Comentário - No seu livro "Saga", que relata uma história passada na guerra civil de Espanha, Erico Veríssimo, que não se pode considerar um "crente", coloca na boca de um dos seus personagens, o brasileiro Vasco que combatia pelas Brigadas Internacionais, que respondeu a um camarada que depois da tomada de um mosteiro , gritava que a bandeira da foice e martelo já estava por cima da cruz:

- Sim, mas a cruz é muito mais antiga...

Erico Veríssimo tinha razão, e a prova está na reconstrução da Catedral de Cristo Salvador, e no renascimento do Cristianismo Ortodoxo do Povo Russo. Seria bom que os "esquerdistas" maçónicos dos países ocidentais, reflectissem sobre este renascimento !

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Ssshhhiu...falar baixinho !

Ssshhhiu...falar baixinho !

Diz o artigo da Visão On-line : «Falar baixinho, não criticar o chefe à frente dos colegas, evitar contar anedotas sobre a licenciatura do primeiro-ministro. Se vivemos em democracia, porque é que – nas escolas, nos hospitais e na administração pública – se voltou a viver em clima de medo? O que é que (ainda) nos resta do Portugal amordaçado ?»

Ver site: http://visao.clix.pt/default.asp?CpContentId=333973

Continua o artigo : «A Directora Regional de Educação do Norte, Margarida Moreira, instaurou um processo disciplinar a Fernando Charrua, por este ter dito uma piada sobre José Sócrates. . Até Jorge Coelho já disse tratar-se de uma situação «ridícula e inadmissível».

E continua :«Após três pareceres negativos da Comissão Nacional de Protecção de Dados, o Governo aprovou a interconexão de dados da Administração Pública. A Caixa Geral de Aposentações vai poder cruzar informações dos funcionários públicos e respectivas famílias.

A coordenadora da Sub-Região de Saúde de Castelo Branco, Ana Maria Correia, avisou os serviços de que a correspondência enviada a «determinados funcionários» seria aberta.

O primeiro-ministro, José Sócrates, apresentou uma queixa-crime contra António Balbino Caldeira, responsável pelo blogue Portugal Profundo, no qual se divulgaram informações sobre a licenciatura de José Sócrates.

Correia de Campos, ministro da Saúde, exonerou a directora do Centro de Saúde de Vieira do Minho, Maria Celeste Cardoso, por um médico ter afixado, nas instalações, uma fotocópia com comentários jocosos a uma entrevista do ministro de Saúde, na qual este confessava que nunca tinha ido a um Serviço de Atendimento Permanente (SAP). »

Mário Soares criticou a actuação do Governo e Manuel Alegre achou a reacção «desproporcionada».

O novo Estatuto do Jornalista altera o artigo 11.º referente ao sigilo profissional e prevê que a Comissão da Carteira passe a fiscalizar e a sancionar os jornalistas por violações deontológicas. O diploma é contestado pelo Movimento Informação é Liberdade e pelo Sindicato dos Jornalistas que pretendem evitar a promulgação do diploma.

A presidente da Associação de Professores de Matemática, Rita Bastos, foi expulsa da Comissão de Acompanhamento do Plano Nacional da Matemática pelo director-geral da Inovação e Desenvolvimento Curricular por ter criticado a Ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues.

O governador civil de Braga, Fernando Moniz, pediu ao Ministério Público para investigar o que se passou na manifestação de Outubro do ano passado, em Guimarães, por ocasião de uma reunião do Conselho de Ministros. Segundo o Correio da Manhã, o relatório da PSP acusava alguns dos participantes de proferirem «palavras insultuosas» dirigidas ao primeiro-ministro, mas alguns dos arguidos alegam que nem sequer estavam presentes.»

E etc., etc., é o PRI meus amigos, é a vontade de instalar o PRI em Portugal !

É certo que os portugueses sempre se consideraram como uma grande família, com muitos irmãos, e onde todos se consideram o "primogénito" com muita inveja de todos os outros irmãos ! Foi usando esta nossa santa "virtude" que Salazar nos governou facilmente durante quase 40 anos !

Foi por essa nossa propensão à inveja, que Afonso de Albuquerque proferiu ao morrer, a famosa frase: «Mal com el-rei por amor dos homens, mal com os homens por amor de el-rei.»

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Saramago. Honra ao Mérito !

LEVANTÁ-LO DO CHÃO? ELE NÃO ESTÁ AÍ

Um artigo do DN, e muito bem escrito, por Ferreira Fernandes: «Saramago foi acusado de tudo, até de traidor. Porque disse que amanhã vamos ser Espanha. Nem disse que gostava que assim fosse, disse como quem diz o inevitável: "Amanhã a Terra acaba." Vamos insultar os cientistas que garantem isso? Não uivarei com os lobos. Saramago tem mais de 80 anos e continua a trabalhar.

Ele paga os impostos em Portugal, podendo não o fazer. Eu, que vivo em Portugal, não cuspo para a sopa. Outra coisa, ele tem uma profissão útil: escreve (não vende, por exemplo, "pit bulls"). E escreve em português. Num país que diz tanto "a minha pátria é a língua portuguesa", é contraditório com ser traidor. E escreve bem português: não discuto se é ou não grande escritor, digo que não escreve "çamarra". Logo, não lesa a pátria (a língua).

Ah!, e ele ganhou o Nobel de Literatura. Ao alcance de qualquer um, eu sei, mas não é o mesmo que ser administrador em fábrica do sogro. Ou é? E ainda: ele tem 80 anos e ama. Gostava de ver o caixote do lixo de quem tanto o despreza !

Comentário : Saramago não precisa que o defendam, mas merece o artigo de opinião de Ferreira Fernandes. Na sua História de Espanha, Fernando G. de Cortázar e José Manuel G. Vesga, dizem o seguinte:

«Quando ainda não existiam os reinos medievais com as suas peculiaridades nem os Estados modernos com a sus história nacional, Portugal e Espanha constituíam um todo, uma paisagem e uma mesma gente capaz de fazer da Península a sua casa e de enfrentar junta as intempéries e formas de vida extremamente duras. à margem de fronteiras, estabelecidas ao acaso com o passar dos séculos ou o esquadro da política, a história portuguesa e espanhola era então - e foi até à entrada na Idade Média - uma única história peninsular. » E os homens até têm razão !

Depois há que esclarecer as "gentes" que Hispânia e Ibéria são sinónimos. Os gregos chamavam Ibéria à nossa península, e os romanos Hispânia. Tão Hispano ou Ibero sou eu que nasci em Lisboa, como qualquer espanhol que tenha nascido em Alicante ou Barcelona !

Manuel Alegre critica os "Sucia...listas" !

O Socialista Manuel Alegre critica os..."Sucia...listas" !

Diz o artigo do Público : «Manuel Alegre criticou esta quarta-feira o Governo de José Sócrates num artigo de opinião no jornal ‘Público’ onde escreve “contra o medo”, referindo-se a “alguns casos ultimamente vindos a público” que têm em comum “a delação e a confusão entre a lealdade e subserviência”.

O deputado socialista questiona “a sensação de que nem sempre convém dizer o que se pensa” e diz que “há um clima propício a comportamentos com raízes profundas na nossa história, desde os esbirros do Santo Ofício até aos bufos da PIDE”.

“O PS não pode auto-amordaçar-se”, escreve Manuel Alegre, sublinhando que apesar de serem “casos pontuais”, são “inquietantes” e “ameaçam repetir-se”.

O poeta critica também algumas políticas do Executivo socialista, como a “progressiva destruição do Serviço Nacional de Saúde”, o “encerramento de serviços que agrava a desertificação do interior e a qualidade de vida das pessoas”, o Estatuto dos Jornalistas que representa “um risco para a liberdade de imprensa”, o "precedente grave” do cruzamento de dados na função pública ou a “tendência privatizadora” em sectores como a electricidade, a água e o Ensino Superior.“

Não tenho qualquer questão pessoal com José Sócrates, de quem muitas vezes discordo, mas em quem aprecio o gosto pela intervenção política”, escreve o deputado, acrescentando, “o que ponho em causa é a redução da política à sua pessoa”, lamentando a falta de “alternativa à sua liderança”, dentro do próprio partido, mas também no PSD.

A opinião de Manuel Alegre é publicada um dia depois da ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, ter arquivado o processo contra o professor Charrua, instaurado devido a um comentário jocoso sobre a licenciatura do Primeiro-ministro.

Já no mês passado, o deputado tinha considerado “desproporcionada” e “intolerante” a decisão do ministro da Saúde, Correia de Campos, de exonerar uma directora de centros de saúde que se recusou a retirar um cartaz com críticas ao governante.»

quarta-feira, 25 de julho de 2007

A U.E. e a questão do Kosovo !

A U.E. e a questão do Kosovo

Artigo do pravda.ru por Timothy BANCROFT-HINCHEY

Para quem quiser ler em pormenor o artigo sobre a questão do Kosovo, recomenda-se o site:

http://port.pravda.ru/mundo/18046-0/

Aguenta-te à Bronca ...Sócrates !

Mas esta parte do artigo é interessante :« Se Portugal ou a União Europeia consideram que têm o direito de deliberar sobre o futuro de Kosovo, uma analogia para colocarem os valores em perspectiva: imaginemos que cidadãos de um país vizinho, com costumes e religião diferentes, se instalassem em Guimarães, e durante séculos passassem a ter famílias de dez crianças, até que tivessem uma maioria.

Depois imaginemos que reclamassem a sua independência, formassem um grupo terrorista (Exército de Libertação do Minho, contra Portugal), ficassem com o apoio de Washington, que juntamente com a OTAN, bombardeassem os portugueses que combatiam este flagelo e depois insistissem que a província ficasse independente, sendo Guimarães a sua cidade capital.

Quem não gostasse da ideia, se meta a resolver questões bem mais pertinentes e que têm a ver com Portugal e a União Europeia, como por exemplo os problemas resultantes das centenas de anos de imperialismo, colonialismo, arrogância e prepotência…exactamente o que vemos na sua abordagem a Kosovo.»

Bom, é uma hipótese do Timothy, mas com tanta IMIGRAÇÃO...ainda pode ser que aconteça um dia !

terça-feira, 24 de julho de 2007

A Ministra e o professor de inglês !

Ministra recusa-se a defender o professor de Inglês


Condensado de Pravda.ru

A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, recusa ir à Assembleia da República " e defender o professor de Inglês Fernando Charrua que alegadamente disse piadas sobre a licenciatura do primeiro-ministro, noticia Diário Digital.

O 24 horas garante que, conforme apurado junto de fonte oficial, o insulto terá sido: «Estamos num país de bananas governado por um filho da p... de um primeiro-ministro».De acordo com este jornal, o professor terá sido chamado à atenção pelos colegas para os termos «pouco correctos» que estava a utilizar e terá repetido o comentário, o que voltou a fazer durante a hora de almoço.

O secretário de Estado-adjunto da Educação, Jorge Pedreira, afirmou ontem à comunicação social: "A ministra não tem nada que explicar aos deputados". O professor que trabalhava há quase 20 anos na Direcção Regional de Educação do Norte (DREN), foi suspenso de funções depois de ter feito um comentário ao caso da licenciatura de Sócrates na Independente, durante uma conversa com um colega, dentro do seu gabinete.

Jorge Pedreira justifica a afirmação dizendo que não foi a ministra que desencadeou o procedimento disciplinar. No entanto, o Ministério da Educação terminou a requisição do professor Fernando Charrua na DREN, onde estava requisitado há vinte anos, apesar de este ter interposto uma providência cautelar.

Em declarações ao Público no Sábado, a directora regional, Margarida Moreira, classificou o comentário de "insulto" e justificou a suspensão por considerar ser uma "situação extremamente grave".

Pravda.ru



Nota - O autor desta página não conhece, tal como diz o Prof. Cavaco Silva, a famosa anedota. Mas pelos vistos, a "chefa" do professor faz jus à famosa anedota do Bocage: " O peido. que aquela senhora deu, não foi ela fui eu !" Devia ter actuado com mais lisura, e evitava que o caso até já tivesse comentários internacionais !

Todos baseados na famosa licenciatura do nosso primeiro ministro. Se o professor não teve "juízo", a "chefa" AINDA TEVE MENOS !

Para tentar limpar-se do seu fundamentalismo socialista, a "chefa" disse recentemente numa entrevista ao DN ( DN 14 de Junho ):

Pergunta : Como teve conhecimento do "insulto" do professor Charrua a José Sócrates?

Foi por SMS, davam-me conta de que estaria acontecer uma coisa grave, 48 horas antes de abrir o inquérito. Foi numa sexta-feira. Na segunda-feira tinha a participação escrita do facto.

Pergunta : O facto ocorreu no edifício da DREN?

Sim, no primeiro andar. E é um insulto, repito.

Como vêm, "foi pena" que a PIDE do Dr. Salazar, não tivesse telemóveis !. Assim os "bufos" que faziam as suas denúncias políticas tinham tido mais facilidades para as suas canalhices !

Parece que o major Silva Pais não passava de um amador comparado com esta "chefa" ! Só que os "bufos" salazaristas talvez fossem na sua maioria religiosos. No caso da "chefa", esta deve ser "ateia", porque até manda um padre, que também é presidente de Câmara, para a sacristia, e que deixe de a chatear !

Tenha cuidado, porque se realmente Deus existe e há inferno, a "chefa" vai ficar bem chamuscada !

Últimas Notícias

Suspensão de Charrua pode ir aos oito meses

E tem sorte, porque se Cabo Verde ainda fosse uma colónia portuguesa, por vontade da "chefa" pidesca, o professor apanhava umas férias pagas no Tarrafal ! Férias em Cabo Verde até estão agora na moda...Assim deve ficar 8 meses sem vencimento, para aprender a não dizer piadinhas, e se não lhe sair o totoloto, vai ter que roubar carteiras para viver !

Nos tempos do "ditador" Salazar, como o homem foi dos melhores alunos que passaram por Coimbra, e tinha todos os seus diplomas em ordem, sem vigarices de exames mandados por "fax", havia muitas anedotas sobre o "botas", mas não havia hipótese para brincar com as suas licenciaturas.

Uma "charruada" . Aproveitar-se não vale...!

Num artigo de opinião do DN de 31 de Julho, escreveu João Miguel Tavares, com o título de - FERNANDO CHARRUA MENTIU E PARECE QUE NINGUÉM REPAROU - o seguinte:

«A ministra de Educação enterrou o caso Charrua - paz à sua alma. Mas permitam-me um último dizer sobre o defunto. É que ando há vários dias a coçar as meninges diante deste bizarro silenciamento: será que ninguém reparou que o pobre e oprimido professor mentiu com os dentes todos?»

Continua «...a de que se teria limitado a dizer uma piada sobre a licenciatura de José Sócrates. Chamar "filho da p..a" ao primeiro-ministro (a frase exacta é: "somos governados por uma cambada de vigaristas e o chefe deles todos é um filho da p..a") não é uma graçola inocente - é um insulto a Sócrates e à sua mãezinha. »

Continua « É um facto que o caso Charrua se inicia com um acto de bufaria digno dos melhores tempos da PIDE. É um facto que uma qualquer figura miserável transformou o que se devia ter mantido como uma conversa de corredores em queixa formal e assunto de Estado.»

Continua : «Fernando Charrua não precisava de vir para as televisões confessar "eu chamei filho da p..a ao primeiro-ministro".»

O professor Charrua pode ser uma vítima. Mas faltou-lhe a grandeza dos que, sendo acusados de forma injusta, assumem os seus actos e não inventam mentiras só para compor a fotografia. Infelizmente, ninguém sai bem desta história. »

Comentário - Como dizem os latino-americanos " Non me ayudes compadre". Aproveitar-se da "charruada" para chamar "filho da p..a", por três vezes ao nosso primeiro, é pesado e talvez um pouco cínico !

segunda-feira, 23 de julho de 2007

China será o centro do Mundo ?

A CHINA SERÁ O CENTRO DO MUNDO ? Verdade... ou mais um anti-americanismo ?


Artigo do DN por Leonídio Paulo Ferreira


Diz o artigo: «Quando os Estados Unidos nasceram, em 1776, a China era o país mais rico do mundo. Ambiciona agora voltar a sê-lo, destronando os americanos. Talvez antes de estes celebrarem o terceiro centenário. Com 11,5% de crescimento no primeiro semestre de 2007, a China no final do ano ultrapassará a Alemanha para se tornar a terceira potência económica.


Em 2005, graças a essas taxas de dois dígitos que duram há 30 anos, tinha já deixado para trás França e Reino Unido. Seguir-se-á o Japão. E, um dia, os Estados Unidos. É a ordem natural das coisas. Com 1300 milhões, a China é o país mais populoso. Em termos absolutos, parece destinada a ser o mais rico.»



A ordem natural das coisas ? Ou um anti-americanismo doentio ?


Alguém disse um dia, e muito bem, que uma nação para ser grande e poderosa, precisava de :


Território - População - Riqueza natural


Analisemos a República Popular da China


A China em território, é a é o terceiro maior país do mundo (ou o quarto, dependendo de como se contabilizem algumas áreas disputadas com outros países), em população tem 1.300 milhões de habitantes sendo portanto a primeira, mas em riquezas naturais...é realmente "muito fraquinha" ! Precisa de importar quase tudo o que necessita para a sua indústria, desde matérias primas (excepto carvão) a petróleo, chegando até a "roubar" areia nos países africanos para retirar o silício tão necessário à sua indústria electrónica . Nem mesmo em comida é auto-suficiente.



A economia chinesa actualmente de 2.680 biliões de dólares ( 4ª a nível mundial), é notada por um alto nível de crescimento, cerca de 11% em 2007, mas é quase totalmente orientada à exportação (cerca de 85%). Exporta principalmente produtos baratos e em muitos casos, imitações de fraca qualidade. No caso dos Estados Unidos, cerca de 90% da sua produção industrial é consumida internamente.


Este robusto crescimento económico, combinado com excelentes factores internos como estabilidade política, grandes reservas em moeda estrangeira (a maior do mundo, com US$ 818,9 mil milhões, mercado interno com enorme potencial de crescimento, faz com que a China seja actualmente um dos melhores locais do mundo para investimentos estrangeiros, com uma avaliação de risco considerado excelente.


Mas apesar do progresso significativo dos últimos anos, existem grandes obstáculos para o crescimento chinês a longo prazo. A má distribuição de renda é um desses problemas.. Outro grande problema é o da Segurança Social, pois que, com a política de uma criança apenas por casal, e o aumento da expectativa de vida, começa a apresentar grandes desequilíbrios no fluxo de caixa, sendo cada vez menor a relação entre trabalhadores contribuintes por aposentado.

A qualidade de vida da China, pelo método do PIB per capita 2.040 dólares (o 108º no mundo), é comparável aos países pobres africanos. Enquanto que as grandes metrópoles chinesas não perdem em nada para cidades como Tóquio e Nova Iorque, a população rural - e a maioria absoluta da população concentra-se no campo e vive em condições de miséria totais, em alguns casos vivendo em condições idênticas há centenas de anos. A população dos grandes centros (onde a população das cidades chega às cifras dos milhões) vivem razoavelmente bem. O mesmo não se verifica nas áreas rurais.

Analisemos os Estados Unidos da América do Norte

A economia dos Estados Unidos da América é uma das maiores e influentes do mundo, em tempos actuais. O país possui um produto interno bruto PIB de 12,36 biliões (12.000.000.000.000) de dólares, um número apenas inferior ao PIB da União Europeia. A economia dos Estados Unidos é baseada no capitalismo. O país possui uma das economias mais abertas do mundo isto é, com poucas restrições contra investimentos estrangeiros e importações, e pouca intervenção do governo federal na economia do país.

Agricultura

A indústria agrícola americana é a maior do mundo. As explorações agrícolas americanas produzem grandes quantidades de produtos vegetais, que são mais do que suficientes para atender à procura nacional. O excesso é exportado. Os Estados Unidos são o maior exportador mundial de produtos agrícolas.

Pecuária

Os Estados Unidos possuem o segundo maior rebanho de gado bovino comercial do mundo, atrás somente do Brasil (a Índia possui a maior população bovina do mundo, embora por motivos religiosos este gado não é utilizado para fins comerciais). Os Estados Unidos possuem aproximadamente 103 milhões de cabeças de gado bovino. Além disso, o país possui também grandes rebanhos suínos (aproximadamente 55 milhões de cabeças) e ovinos (38 milhões de cabeças).


Galinhas e outros aviários são criados primariamente nos Estados do centro-sul e do sul do país. A indústria pecuária do país produz no geral mais alimentos do que o necessário para atender à demanda nacional - sendo o excesso exportado - embora nos últimos anos o país a demanda por carne e leite bovino nos Estados Unidos tenha superado a oferta, e o país tenha importado grandes quantidades de carne bovina e de gado canadense.


Pesca

Os Estados Unidos produzem anualmente mais de cinco milhões de toneladas de peixes e outros animais e vegetais marinhos e fluviais. O valor estimado destes produtos é de 3,4 biliões de dólares. A indústria da pesca dos Estados Unidos é a quinta maior do mundo, atrás da China, Peru, Chile e Japão, em ordem decrescente de peso total dos produtos pescados. Apesar disso, a indústria da pesca possui, em geral, pouca importância para a economia do país, respondendo por 0,02% do PIB nacional. Cerca de 150 mil pessoas trabalham como pescadores regulares

Silvicultura

Aproximadamente 30% (2.900.00 Km2) do país é coberto por florestas. Graças à procura nacional por produtos de madeira e derivados, a indústria de silvicultura dos Estados Unidos é uma das maiores do mundo. Um terço da madeira produzida no país vêm do noroeste americano, que é a maior região produtora de madeira dos Estados Unidos. Washington é o maior produtor de madeira no país. Já os Estados americanos onde os Apalaches estão localizados abrigam grandes florestas cuja madeira das árvores são de grande qualidade.

Manufactura
A indústria de manufactura dos Estados Unidos é a maior do mundo. As fábricas americanas produzem grandes quantidades tanto de produtos industriais - produtos que são usados por outras fábricas para a fabricação de outros produtos - e de produtos de consumo - produtos cujo destino final é o consumidor. O valor total dos produtos fabricados no país é de mais de 1,9 mil milhões de dólares.


Os principais produtos fabricados nos Estados Unidos são computadores e softwares, produtos electrónicos, equipamentos de transporte (aviões, veículos motorizados, trens e navios), produtos químicos (fertilizantes, remédios), alimentos, maquinaria industrial, produtos de metal, produtos de plástico, siderurgia, material impresso, petróleo e derivados.

Turismo

O turismo é uma das principais fontes de renda dos Estados Unidos. Estima-se que o número de turistas domésticos - isto é, turistas de um dado país que visitam outro lugar nesse mesmo país - esteja em torno de 1.500 milhões anualmente. Os Estados Unidos são o terceiro país mais visitado por turistas estrangeiros. Só perde para a Espanha e para a França. Cerca de 65 milhões de turistas estrangeiros visitam o país anualmente

Finanças

Os Estados Unidos é o maior pólo financeiro do mundo. Existem cerca de 800 mil instituições financeiras. Aqui, estão incluídas bancos, seguradoras e imobiliárias. O sector financeiro emprega mais de 13 milhões de pessoas nos Estados Unidos - 7,8% da força de trabalho nacional - e é responsável por cerca de 19% do PIB nacional.

Existem cerca de 10 250 empresas financeiras nos Estados Unidos, mais 1,7 mil empresas de poupança e empréstimo, que são direccionadas primariamente para o financiamento da aquisição da casa própria. O número destas empresas está em declínio nos últimos anos, por causa de falências, compras e fusões, enquanto o número de centros bancários continua a aumentar. No total, são mais de 87 mil centros bancários. O total das poupanças e outras redes de crédito somadas dos bancos americanos é de 5,5 mil biliões de dólares

Transportes e telecomunicações

Os Estados Unidos possuem uma extensiva malha rodoviária, ferroviária e fluvial. De facto, a quilometragem destas malhas são as maiores do mundo em suas respectivas categoria. Existem cerca de 75 mil quilómetros de rodovias e vias expressas de alta capacidade. Para cada 100 habitantes, existem cerca de 75 carros. Enquanto isto, camiões transportam cerca de um quarto de toda a carga transportada no país.

Trens transportam cerca de 35% de toda a carga transportada no país, enquanto respondem por apenas 1% dos passageiros movimentados. O contrário acontece com as linhas aéreas americanas, que transportam 18% dos passageiros mas menos de 1% da carga no país. O mercado americano de passageiros no sector aéreo é a maior do mundo. Chicago, Atlanta, Los Angeles, Dallas, Nova Iorque, São Francisco e Orlando destacam-se como grandes centros aeroportuários.

Electricidade


O Estados Unidos é o maior produtor e consumidor de energia eléctrica do mundo. O país consume cerca de um quarto de toda a energia eléctrica produzida anualmente no mundo inteiro - apesar de concentrar apenas 5% da população mundial. O consumo de energia eléctrica per capita do Estados Unidos é a segunda mais alta do mundo, atrás somente do Canadá. Combustíveis fósseis geram no total 39% da electricidade produzida nos Estados Unidos.

O carvão gera 57% da electricidade consumida no país, o gás natural gera 9%, e petróleo gera 2%. O extensivo uso de combustíveis fósseis como combustível para geração de electricidade, aliado à maior frota automobilística em actividade do planeta, fazem com que o Estados Unidos seja responsável sozinho por um quinto de toda a emissão de gases provocadores do efeito estufa.

Outras fontes de energia são centrais hidroeléctricas, que geram 20% da electricidade produzida no país, e centrais nucleares, que geram 9% da electricidade produzida no país. Apesar de ser a maior produtora de electricidade do mundo, tendo gerado mais de 3,839 triliões de quilowatts em 2002, a produção de electricidade doméstica não é suficiente para atender à grande demanda nacional, de mais de quatro triliões de quilowatts. Os Estados Unidos importa o restante da electricidade necessária do Canadá.

Resumindo

A economia dos Estados Unidos da América está organizada segundo o modelo capitalista e é marcada por um crescimento constante, baixas taxas de desemprego e de inflação, um grande déficit. A economia dos Estados Unidos pode ser vista como a mais importante e influente do mundo em tempos actuais. Vários países indexaram as suas moedas ao dólar, ou chegam mesmo a usar a moeda americana como sua moeda oficial, e os mercados de capitais americanos são em geral vistos como indicadores da economia mundial.


O país tem enormes recursos minerais, com grandes depósitos de ouro, petróleo, carvão e urânio. Na agricultura, está entre os maiores produtores mundiais de milho, trigo, açúcar e tabaco, entre outras produções. A indústria de manufactura americana é altamente sofisticada, com automóveis, aviões e produtos electrónicos sendo os principais produtos industrializados produzidos no país. O maior sector econômico, no entanto, é o de serviços: cerca de três quartos dos habitantes dos Estados Unidos trabalham nesse sector.


O maior parceiro comercial dos Estados Unidos é o seu vizinho do norte, o Canadá. Outros parceiros económicos importantes são a União Europeia, o México, o Japão e a China.

Para ultrapassar os Estados Unidos, e ser o CENTRO DO MUNDO, e com um consumo interno de apenas 15%, os chineses têm que pedalar muito, e esperar que os americanos...não pedalem ! Depois têm que pedir aos Deuses que o mundo continue a comprar os seus produtos, que têm que continuar a ser baratos, e a vender-lhes a maior parte de matérias primas e comida que necessitam !


domingo, 22 de julho de 2007

Mais anti-americanices !

Americanos estão a fugir para o vizinho do Norte

Segundo um artigo no DN, que diz: «Os Estados Unidos foram sempre uma grande atracção para os canadianos, e tradicionalmente dezenas de milhares deles todos os anos atravessam a fronteira para irem viver no vizinho do Sul. Muito menos são os americanos que fazem a viagem em sentido inverso para se fixarem definitivamente no Canadá.

Nos últimos cinco anos, porém, são cada vez mais os americanos que querem viver entre canadianos, e menos destes que são atraídos pelos Estados Unidos. De facto, ultrapassou: em 2006, 10 942 americanos emigraram para o Canadá (em 2005 tinham sido 9262 e em 2000 foram 5828).

Porque é que os americanos fogem para o norte? Jedwab diz que é por razões sociais e políticas: "Os que estão a ir para o Canadá são pessoas com o mais elevado grau de educação, não são do tipo dos que não conseguiam arranjar trabalho.»

Comentário: - Para uma população de 300 milhões de habitantes, 10.000 são aproximadamente 0.003 % dessa população. Também segundo o mesmo artigo, fogem os "panascas" (gays), porque Bush, Schwartzneger e outros, não os deixam casar com outros "panascas" (e devem ser a maioria) .

Fogem os que estão em contra das medidas de segurança aprovadas nos USA depois do 11 de Setembro, porque não tinham familiares dentro das torres gémeas, e estão-se nas tintas para o problema.. Fogem os que não gostam do Bush.

Devem fugir alguns ricos para pagar menos impostos. Fogem outros para ter assistência médica à borla.. Enfim fogem 0,003 % da população...talvez aqueles que não façam lá falta nenhuma !

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Mentiras descaradas !

A marcha do orgulho !

"Seja homem ou mulher eu amo quem quiser". Pela primeira vez, a marcha não desceu a avenida da Liberdade. Perdeu-se em organização mas ganhou-se em ambiente festivo e em contacto com a comunidade. "Na avenida é preciso saber e querer ir, aqui não, já é um espaço gay friendly", explica Paulo Corte-Real. "No Chiado, uma mãe explicava à atónita filha de cinco anos que "às vezes há homens que gostam de outros homens".

Orgulho na sua orientação sexual ? - Mentira descarada !

Se tivessem orgulho da sua escolha, não precisavam de ter vergonha, e usar uma palavra inglesa para denominar as suas preferências sexuais. A palavra "GAY" ( usada em calão saxónico ) tem como tradução em português, também em calão lusitano, os equivalentes - RABICHO, MARICAS, LARILAS e até ( no Brasil) VEADO e BICHA ! Se agora em Portugal, até já não se diz - vou para a bicha - temos que dizer - vou para a fila -.

Portanto nada de "OPUS GAY", digam "Obra dos Maricas" e assim mostram o vosso orgulho !

Ali, o Químico, vai para a forca sem remorsos

"Obrigado, meu Deus, por eu ser executado em nome do corajoso exército iraquiano. Longa vida ao Iraque. Longa vida ao exército iraquiano." Foi assim, sem sombra de remorsos, que Ali Hassan al-Majid reagiu à sentença lida pelo Tribunal Penal Iraquiano: condenação à morte por enforcamento pelo seu papel no genocídio curdo do final dos anos 80.

Al-Majid, primo de Saddam, que ficou conhecido por Ali, o Químico, era um dos seis acusados a serem julgados no processo de Anfal. Este herdou o nome da operação que o falecido presidente iraquiano ordenou contra os curdos já no final da guerra entre o Irão e o Iraque. Os bombardeamentos e gaseamentos de várias partes da região autónoma do Curdistão, no Norte do Iraque, fizeram um total 182 mil mortos e destruíram três mil aldeias.

Mentira descarada ! Se no Iraque não se encontraram armas químicas ! Foi tudo invenção do Bush !

Só que neste caso, e infelizmente,houve mesmo 182.000 mortos ! A mentira descarada está naqueles que disseram que nada encontraram ! Para matar tanta gente, tinha que haver muitas armas químicas, que teriam que ter deixado muitos vestígios !

Mais Mentiras descaradas - Estas nos tempos do Estado Novo

Durante os tempos de Salazar era proibido :

1 - Jogar às cartas na via pública - O que é que isso tem a ver com o Estado Novo ou Estado Velho, jogar às cartas na via pública é proíbido em muitos países, muito mais democráticos que o nosso !

2 - Preciso licença de isqueiro - Ou que é isso tem que ver com o Estado novo ou Velho ? Era uma medida para proteger as fábricas de fósforos. E os espertinhos de agora, porque acaso já repararam que na sua conta da EDP, vem lá uma - contribuição audio-visual - de cerca de 4 euros com o iva, para sustentar a RTP e a RDP ?

3- Sacudir o pó para a rua - Não me digam que agora é permitido sacudir o lixo para cima dos desgraçados que vão a caminhar nos passeios !

4 - Beber Coca-Cola - Era uma medida para proteger a indústria do vinho, no entanto a Canada-Dry, vendia a SPUR-COLA que era praticamente a mesma mistela, mas de outra marca !

5 - Os maridos abrirem as cartas das mulheres - Não me digam que os maridos modernos são tão "cornudos", que se desconfiarem de uma carta que um marmanjo qualquer que não conhecem, mandar à mulher, não a abrem ! Pode ser que sejam adeptos dos casais "swingers" !

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Então e o terrorismo na Chechénia, "tovarich"

Terrorismo e diálogo

Timothy Bancroft-Hinchey, creio que redactor chefe do Pravda.ru, publica um artigo que começa: «Com o estado de caos no Estado de Iraque e os ataques terroristas renovados no Reino Unido, fica evidente que a batalha entre civilizações (que todos tentavam não referir) já começou, ajudado e fomentado pela falta de visão do clique neoconservador em Washington.

São horas para diálogo antes que seja tarde demais.» Que continua:
«Há quase 60 anos, os Palestinianos foram retirados das suas terras e lares, depois das potências ocidentais mais uma vez traçarem linhas em mapas e formarem fronteiras em terras alheias. Há 30 anos, a comunidade muçulmana em Bradford e Leeds no Reino Unido já despertava as atenções por não estar integrada na sociedade britânica.»

«O terrorismo é o resultado de um processo falhado de diálogo, em que as posições descendem no ódio que cria o desejo de matar e ferir o maior número de vítimas. O terrorismo também é um negócio que engendra o tráfico de armas, redes de protecção e um jogo que envolve pelo menos dois jogadores. Para dançar o tango, é preciso um casal. Para ter um “nós”, é preciso um “eles”.

Nunca se pode dar razão aos terroristas, seja de que maneira se manifestem, seja uma criança ocidental desventrada por estilhaços de vidro num shopping ou num aeroporto, seja uma criança iraquiana que perde os membros por causa de uma bomba lançada por um piloto norte-americano.

Nunca se pode dar razão aos terroristas, seja de que maneira se manifestem, seja uma criança ocidental desventrada por estilhaços de vidro num shopping ou num aeroporto, seja uma criança iraquiana que perde os membros por causa de uma bomba lançada por um piloto norte-americano.

Encarado com uma guerra prolongada entre dois mundos, uma batalha entre as civilizações em que entra a mais profunda das bandeiras – a religião – o Reino Unido enfrenta um futuro complicado

Al Qaeda não vai simplesmente deixar de existir. Irá persistir porque tem todos os requisitos para fomentar uma campanha terrorista: uma causa (justiça para o Islão em geral e os palestinianos em especial) e uma fonte inesgotável de novas recrutas. No Iraque, atentados perpetrados pelos Sunitas e insurgentes Al Qaeda são mortíferos e altamente profissionais.

No Reino Unido, são amadores e quase sempre falham. Hoje. Amanhã terão sucesso e o povo britânico lembrar-se-á do dia em que seu Primeiro-ministro os levou numa viagem ao inferno ao lado do regime neoconservador de Washington, controlado pelos lobbys das armas e de energia.

A verdade é que enquanto não haja uma solução definitiva de paz no Médio Oriente, em que Israel deixa todas as pretensões sobre terras que nunca lhe pertenceram e todos os membros da comunidade internacional reconhecem o seu direito de existir dentro das fronteiras estabelecidas pela ONU, Al Qaeda terá sempre causa para alimentar as chamas do ódio.

O incêndio foi alastrado pela aventura pessimamente planejada de Washington no Iraque e as chamas foram alimentadas pelos actos de tortura, estupro, assassínio, o campo de concentração em Guantanamo e actos de terrorismo de estado no Iraque e Afeganistão.
O unilateralismo e a arrogância de Washington pioraram a situação. Só através de uma abordagem multilateral, baseada no estado de direito e envolvendo todos os jogadores num processo de diálogo, pode-se pensar em fazer qualquer progresso.»
E termina:

«Falar acerca do reconhecimento e respeito mútuo e um empenho honesto no diálogo, para construir pontes entre os mundos do Islão e não-Islão, faz todo o sentido neste momento delicado na nossa história. Senão, que futuro teremos construído para os nossos filhos e netos?»

Conclusão, sem defender o terrorismo islâmico, acaba por concluir que a culpa é dos judeus. dos americanos, dos ingleses, e no fundo de todos aqueles que sofrem ataques terroristas ! Oxalá que eles não se lembrem das matanças que D. Afonso Henriques e os seus descendentes fizeram aos "mouros" !

Mas agora uma pergunta, e a Chechénia amigo Thimoty ? E a matança de Beslan ? A culpa foi dos russos ?

Há quanto tempo dura o conflito na Chechênia?

A Chechênia declarou independência da Rússia em 1991, mas o ex-presidente russo Boris Yeltsin esperou até 1994 para enviar tropas à região, para restaurar a autoridade de Moscou. A primeira guerra da Chechênia terminou com uma humilhante derrota para as forças russas em 1996.
Em 1º de outubro de 1999, o então primeiro-ministro russo (e depois presidente) Vladimir Putin deu início a uma nova ofensiva, uma "operação antiterrorista" parcialmente desencadeada por uma onda de atentados contra apartamentos em Moscou e em outras partes da Rússia. Putin atribuiu os ataques a rebeldes chechenos.

Ainda no início de 1999, forças chechenas tentaram estabelecer um Estado islâmico na república autônoma russa do Daguestão, que faz fronteira com a Chechênia. O que querem os chechenos?A população média busca paz e tranqüilidade. Os combatentes rebeldes querem independência ou, pelo menos, um governo autônomo, que eles quase obtiveram após 1996.

Assim que as forças militares deixaram o país, em 1997, os chechenos elegeram o seu próprio presidente - Aslan Maskhadov, um ex-oficial da artilharia soviética que havia sido o principal comandante militar dos rebeldes chechenos. A decisão sobre o status político da Chechênia foi adiada por cinco anos, após um acordo de paz ter sido negociado pelo governo checheno com Moscou. Mas, durante o período de paz, Maskhadov foi incapaz de controlar seus comandantes mais radicais e a república rebelde mergulhou na anarquia, tornando-se uma das "capitais mundiais" no acto de tomar reféns.

No que se transformou a política de Putin? Em outubro de 2003, o líder checheno pró-Moscou Akhmad Kadyrov foi eleito presidente, após a realização de um controvertido referendo em março daquele ano. Os principais rivais de Kadyrov se retiraram da disputa antes da eleição.

O referendo aprovou uma nova Constituição que dava à Chechênia maior autonomia, mas estipulava que a república continuaria integrando a Rússia. A eleição presidencial e o referendo puderam ser realizadas apesar da crescente violência e da presença de milhares de soldados russos na Chechênia.

Se o presidente Putin imaginou que um líder pró-Moscou poderia resolver o problema, o líder russo subestimou a determinação e a brutalidade dos rebeldes chechenos. Kadyrov já havia escapado de uma série de tentativas de assassinato até ter sido morto na capital chechena, Grozni, em um mega-atentado a bomba num estádio de futebol, realizado em maio deste ano. E os rebeldes seguiram atacando outros alvos na Rússia.

Diversos atentados suicidas a bomba contra alvos russos têm sido realizados desde o cerco de um teatro de Moscou em 2002, quando militantes chechenos tomaram centenas de reféns. Um ataque atribuído aos separatistas chechenos em fevereiro e realizado no metrô moscovita matou dezenas de pessoas. Continuam acontecendo ataques diários contra tropas russas na Chechênia e civis chechenos seguem desaparecendo em decorrência das operações de segurança das forças russas.

Existem perspectivas para a paz?

Não. O plano da Rússia de normalização da região está desordenado, após a morte de Kadyrov.

Novas eleições presidenciais serão realizadas na Chechênia no dia 29 de agosto. O ministro do Interior checheno, Alu Alkhanov, deve ser o provável vencedor. Mas críticos e observadores internacionais afirmam que eleições limpas são impossíveis, já que a violência continua a atingir a sofrida república.

Diferentemente de seu predecessor, Alkhanov não conta com uma forte base de apoio. Os rebeldes não deram qualquer sinal de que pretendem interromper seus ataques esporádicos, mas destrutivos - que agora vêm se intensificando através de atentados suicidas. Autoridades russas disseram que 250 rebeldes, disfarçados de policiais, lançaram um ataque coordenado em Grozni, no dia 21 de agosto, pouco antes de uma visita do presidente Putin.

Moscovo não está disposta a realizar negociações de paz com os rebeldes e desde os atentados de 11 de setembro de 2001 tem havido pouca pressão internacional por uma solução negociada por um conflito. Os rebeldes têm ligações com a Al-Qaeda? Parece provável. Sabe-se que há anos voluntários islâmicos viajaram para a Chechênia para se aliar à luta pela independência. Segundo relatos, eles aderiram aos rebeldes após terem feito treinos em campos do Afeganistão e do Paquistão.

Em outubro de 2002, um dos suspeitos de realizar de realizar os atentados de 11 de setembro disse a um tribunal alemão que o suposto líder dos seqüestradores dos aviões, Mohammed Atta, pretendia combater na Chechênia.

Um dos principais militantes que combateu no conflito foi um árabe conhecido como Khattab - um veterano da guerra do Afeganistão contra a então União Soviética. Khattab teria supostamente mantido ligações telefônicas com Osama Bin Laden.

Telefonemas interceptados também fizeram com que autoridades americanas alegassem que combatentes chechenos estabelecidos na Geórgia, perto da fronteira com a Chechênia, estavam em contato com a Al-Qaeda.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Lisboa, eleições. Costa 57K...Praias 300K !

O PS contenta-se com pouco...mas tem "manhas" !

Comentário no DN « Se os obrigam a ir a eleições no Verão, dois terços dos alfacinhas vão a banhos e só um terço vai votar. Os serviços mínimos. E para as questões menores, como celebrar a vitória, aí nenhum lisboeta imperial perde o seu tempo.

Até o ganhador vem de Sintra, onde mora e vota. E os eufóricos que agitam a bandeira de tanta alegria vêm de Teixoso, Cabeceiras de Basto e Alandroal. O Porto pode ser uma "naçom", mas Lisboa tem dias em que é Portugal de cima a baixo. Tirando Alfama e as outras 52 freguesias à volta, Lisboa é o país inteiro.

O país inteiro, mas abusado: "Não sei ao que vim, ninguém me disse nada", disse uma senhora desdentada do Minho profundo, no Altis. Mas que este erro da intendência não atrapalhe o novo alcaide. Qualquer outra cidade, assim invadida, não perdoaria a António Costa.

Mas Lisboa é porto, habituada a acolher e ser conquistada. E conquistá-la é fácil: olhe, limpe e abra o miradouro de São Pedro de Alcântara e tem Lisboa aos seus pés. »

Vamos aos resultados - 1 em cada 10 eleitores inscritos votou em António Costa

A vitória do PS nas eleições de ontem para a Câmara de Lisboa e o descalabro do PSD e do CDS, com os piores resultados de sempre, são os factos mais relevantes da noite eleitoral de ontem, marcada por um dos mais altos valores da abstenção na história da democracia.

Apenas 37,39% dos eleitores recenseados em Lisboa apareceram ontem nas mesas de voto, para contribuir para a eleição do novo presidente da câmara, António Costa. É verdade que o PS averbou uma vitória que, como disse José Sócrates, não acontecia há 31 anos.

Mas foram muito menos os lisboetas que votaram no PS vitorioso de António Costa do que no PS derrotado de Manuel Maria Carrilho, em 2005, quando a taxa de abstenção se ficou por 30,06%. Vejamos os números brutos de votantes: ontem, no PS votaram 57.907 cidadãos (10% dos eleitores inscritos); em 2005, votaram em Manuel Maria Carrilho 75.022.

António Costa conseguiu eleger seis vereadores, o que o obriga a fazer uma coligação para governar Lisboa. Mas a notícia da noite é a possível reconfiguração à direita: a derrota do PSD, que apenas elegeu três vereadores, e cerca de menos 3000 votos que o independente Carmona Rodrigues, obrigou Marques Mendes a convocar um congresso extraordinário.

No CDS, que perdeu o único vereador que tinha, Portas entrou em "reflexão". O PCP mantém dois vereadores e o Bloco elegeu José Sá Fernandes.

domingo, 15 de julho de 2007

Lisboa, eleições. Todos perderam !

OS VOTOS EM ANTÓNIO COSTA NÃO ENCHEM O ESTÁDIO DA LUZ

Artigo do DN por João Miguel Tavares

As eleições são muito dadas a percentagens, mas não há nada como os números redondos. E os números redondos são estes: nove em cada dez lisboetas não votaram em António Costa. Tudo bem somadinho, o alegado grande vencedor da noite obteve 57 907 votos. Já vi mais gente no Estádio da Luz durante um Benfica-Gil Vicente.

Eleições em que todos os partidos dizem que ganham não é novidade. Mas eleições em que todos os partidos, do CDS-PP ao Bloco de Esquerda, efectivamente perderam nunca antes se tinha visto. Reparem:

Perdeu o PS. É verdade que foi o partido mais votado, mas classificar de vitória os seus anorécticos 29,5% só mesmo por piada. Costa teve menos votos do que Carrilho - e isso é descer muito baixo. Aliás, a máquina socialista acreditou tanto nos seus militantes que encheu a sede de campanha com camionetas do Norte. Os jornalistas tentavam falar com os incontornáveis "populares" e só encontravam gente de Cabeceiras de Basto. Eu até ouvi uma velhinha da ideia de Matusalém confessar que não fazia a menor ideia porque estava na capital numa noite de domingo. 62,6% de abstenção é preocupante, com certeza. Mas não tão preocupante quanto convocar militantes do Minho para abanar bandeirinhas em Lisboa.

Perdeu o PSD e o CDS-PP. Ser batido por Carmona Rodrigues é mais difícil do que eu ganhar à bola ao Cristiano Ronaldo - mas Fernando Negrão conseguiu. Negrão tem ar de ser um homem honesto, mas é tão eloquente como uma estátua da Ilha de Páscoa. Cada vez que o apanhei na televisão a fazer campanha ouvi sempre o mesmo: "Votar em António Costa é trazer o Governo para dentro da Câmara de Lisboa. Votar em António Costa é trazer o Governo para dentro da Câmara de Lisboa." Isso até o meu papagaio aprende a dizer. Para um comentário sobre o CDS-PP, é favor substituir "Fernando Negrão" por "Telmo Correia".

Perdeu o PCP e o Bloco de Esquerda. Ambos caíram em número de votos e em percentagem. Um caso triste, sobretudo para o Zé, coitado, que estava tão convencido das suas virtudes. Infelizmente, não é possível gostar em simultâneo dele e do Túnel do Marquês. E o Túnel do Marquês dá imenso jeito.

Até Manuel Monteiro perdeu. Monteiro teve menos votos do que aquele senhor que não gosta de imigrantes, embora se expresse pior do que um ucraniano. A Nova Democracia foi ultrapassada pela velha xenofobia. A partir do momento que se perde para o PNR, só há uma coisa a fazer: colocar lençóis brancos em cima dos sofás, apagar as luzes e ir à procura de uma vida melhor. Adeus, Manuel.

A Ibéria segundo Saramago !

"Não sou profeta, mas Portugal acabará por integrar-se na Espanha"

A união ibérica - Por José Saramago ( entrevista no DN)

«A união ibérica, acho que é uma situação natural. Não vale a pena armar -me em profeta, mas acho que acabaremos por integrar-nos. Culturalmente, não, a Catalunha tem a sua própria cultura, que é ao mesmo tempo comum ao resto da Espanha, tal como a dos bascos e a galega, nós não nos converteríamos em espanhóis. Quando olhamos para a Península Ibérica o que é que vemos? Observamos um conjunto, que não está partida em bocados (por enquanto) e que é um todo que está composto de nacionalidades, e em alguns casos de línguas diferentes, mas que tem vivido mais ou menos em paz.


Não deixaríamos de falar português, não deixaríamos de escrever na nossa língua e certamente com dez milhões de habitantes teríamos tudo a ganhar em desenvolvimento nesse tipo de aproximação e de integração territorial, administrativa e estrutural. Quanto à queixa que tantas vezes ouço sobre a economia espanhola estar a ocupar Portugal, não me lembro de alguma vez termos reclamado de outras economias como as dos Estados Unidos ou da Inglaterra, que também ocuparam o país. Ninguém se queixou, mas como desta vez é o castelhano que vencemos em Aljubarrota que vem por aí com empresas em vez de armas...

Seria, então, mais uma província de Espanha?

Seria isso. Já temos a Andaluzia, a Catalunha, o País Basco, a Galiza, Castilla la Mancha e tínhamos Portugal. Provavelmente [Espanha] teria de mudar de nome e passar a chamar-se Ibéria. Se Espanha ofende os nossos brios, era uma questão a negociar. O Ceilão não se chama agora Sri Lanka, muitos países da Ásia mudaram de nome e a União Soviética não passou a Federação Russa?

Mas algumas das províncias espanholas também querem ser independentes!

A única independência real que se pede é a do País Basco e mesmo assim ninguém acredita.

E os portugueses aceitariam a integração?

Acho que sim, desde que isso fosse explicado, não é uma cedência nem acabar com um país, continuaria de outra maneira. Repito que não se deixaria de falar, de pensar e sentir em português. Seríamos aqui aquilo que os catalães querem ser e estão a ser na Catalunha.

E como é que seria esse governo da Ibéria?

Não iríamos ser governados por espanhóis, haveria representantes dos partidos de ambos os países, que teriam representação num parlamento único com todas as forças políticas da Ibéria, e tal como em Espanha, onde cada autonomia tem o seu parlamento próprio, nós também o teríamos. »

Comentários à "profecia" de Saramago (DN)

Dívida para com a língua portuguesa, ortodoxia marxista-leninista, interesse pessoal, uma provocação que deve ser motivo para reflexão... São algumas reacções à entrevista de José Saramago ao DN de ontem, em que o Nobel afirmou: "Portugal acabará por integrar-se na Espanha".

Uma declaração citada em vários órgãos de informação internacionais e que foi alvo de duras críticas não só por parte de Martins da Cruz mas também dos escritores Vasco Graça Moura ou Manuel Alegre. "Ele tem a responsabilidade de ter ganho o Nobel da Literatura com a língua portuguesa", disse ao DN o poeta/deputado. "Saramago concebe a realidade como sendo gerível com uma engenharia de racionalidade", sublinhou Graça Moura, que viu nestas um aspecto positivo: "Acho saudavelmente polémico pôr as coisas neste plano. Não perdemos nada em fazer uma reflexão sobre isso."

O general chamou a atenção para "as certezas" de muita gente que nunca se chegam a concretizar.Quanto ao jornalista catalão Ramon Font, antigo correspondente da TVE em Lisboa, declarou-se surpreso com as palavras de Saramago e concluiu: "Portugal aguentou oito séculos. Não estou a ver essa situação alterar-se."

Comentário do autor da página - Mas a que Espanha é que iríamos pertencer ?

À Espanha que se está a partir à bomba por Bascos e Galegos que querem ser independentes ? Por catalães que não põem bombas ( por enquanto ) mas que usam todos os estratagemas e manhas para se livrarem de Madrid ! Uma Catalunha que onde a continuar assim, dentro de muito pouco tempo ninguém falará castelhano, como primeira língua !

É de conhecimento geral que Madrid ( os de língua castelhana ) olham Portugal , há 800 anos, como o único pedaço da Ibéria que falta apanhar, e como um péssimo exemplo para os outros !
Bascos, Galegos, Catalães e outros iberos, vêem Portugal como meta a seguir, como o único pedaço da Ibéria que conseguiu livrar-se de Madrid, e anseiam fazer o mesmo !

É a esta a Espanha que necessitamos juntar-nos ? Parece-me que só visto...desde Lanzarote !