A batalha de Xangai e o Massacre de Nanquim
Em 13 de Dezembro de 1937, uma ordem vinda do quartel-general do príncipe Asaka determinava ao comando do 66º batalhão: “Todos os prisioneiros de guerra devem sem executados pelo seguinte método: dividam os prisioneiros em grupos de dúzias e fuzilem-nos separadamente...as execuções devem começar às 5h e devem ser encerradas às 7h30m” .(Iris Chang “The rape of Nanking, pág. 41).
O exército
japonês pôs em prática o massacre com uma fúria homicida que se seguiu de atrocidades planejadas pelos generais invasores que queriam uma humilhação completa. Após acabarem com os militares chineses arrasaram também com toda a cidade de Nanquim.Os soldados japoneses sob o comando do general Iwane Matsui realizaram a partir de Dezembro de 1937 um efeito demonstração que converteu-se numa das maiores atrocidades da história contemporânea - o "estupro de Nanquin" (Nanjing Datusha). A guerra conduzida pelo Império do Sol Nascente assumiu formas repugnantes. Com a tomada de Nanquim, o massacre tornou-se uma disciplina desportiva e forma de divertimento: os soldados japoneses disputavam a rapidez e eficiência na decapitação dos prisioneiros. A desumanização do inimigo alcançou uma dimensão bastante rara quando ao invés de utilizar animais, as vivissecções passaram a ser praticadas nos chineses. Os prisioneiros eram também usados como alvo vivo dos soldados japoneses nos exercícios de assalto com baionetas.
A desumanização também atinge as mulheres, que, nos países invadidos pelo Japão, são submetidas a uma brutal escravidão sexual: são as "comfort women", obrigadas a "trabalhar" em um ritmo infernal a fim de restaurar dos cansaços da guerra o exército de ocupação, sendo eliminadas assim que se tornam inúteis pelo cansaço ou doenças.Visando a humilhação total dos chineses, o Alto Comando japonês permitiu que por três semanas suas tropas submetessem os habitantes da venerável cidade ao saque e a um bárbaro e indescritível massacre que vitimou (entre torturados, fuzilados e mulheres estupradas) mais de 300 mil civis chineses - um verdadeiro, mas esquecido holocausto oriental.
Um ano depois de terem tomado a ofensiva, os nipónicos controlam amplas margens do Mar da China, ocupando uma boa parte da costa, na tentativa de isolar o país de qualquer auxílio ocidental. Apesar das simpatias americanas e britânicas inclinarem-se para os chineses, devido a rivalidade colonial que tinha com os nipónicos pela hegemonia sobre a Ásia, nada podem fazer de prático para ajudá-los. O governo chinês foi movido para Chongqing, onde ficou até ao final da guerra.O surpreendente ataque japonês à base naval americana de Pearl Harbour em 7 de Dezembro de 1941, obrigou o império do Sol Nascente a espalhar os seus recursos militares pelo Pacífico Ocidental, declinando como consequência disso as actividades bélicas no fronte da China. A segunda guerra sino-japonesa fundiu-se no conflito maior que era a Segunda Guerra Mundial.
De 150 a 300 mil pessoas foram executadas nas mais atrozes condições (mulheres estupradas, homens torturados, crianças enterradas vivas). A cidade foi saqueada e incendiada. O massacre de Nanquim seria o único crime de guerra a ser tratado em separado pelo Tribunal de Tóquio. O general Iwane Matsui foi condenado à morte por não ter impedido a carnificina cometida pelas tropas que comandava.
As mulheres revigorantes "comfort women"
De acordo com o Professor Yoshiaki Yoshimi da Universidade Chuo, existiam cerca de 2,000 centros aonde algo em torno de 200,000 mulheres coreanas, filipinas, taiwanesas, birmanesas, indonésias, holandesas, australianas e algumas japonesas eram forçadas a manter relações sexuais com os militares do Exército Imperial.
A descoberta de documentos dos arquivos militares permitiu estabelecer a responsabilidade do exército na organização do “tráfico” de 200 mil mulheres asiáticas, em sua maioria coreanas, destinadas aos bordéis militares do exército imperial entre o final da década de 30 e a derrota, em 1945, obrigando o governo a reconhecer os fa tos em 1992. A partir de então, as vítimas exigem indemnizações do Estado japonês, que se recusa a considerá-las, argumentando que a questão das indemnizações de guerra já foi resolvida. Entretanto, foi criada uma fundação para ajudar as vítimas.A Unidade 731
A “Unidade 731” pôs em prática algumas de suas descobertas na região de Nanquim, propagando epidemias através da água de poços. Após a derrota, os norte-americanos concederam a liberdade ao general Ishii, em troca do resultado de seus trabalhos. Vários de seus colaboradores seguiram a carreira profissional em grandes laboratórios farmacêuticos japoneses.
Comentário - Num dos seus livros, madame Xaviera Hollander, uma célebre prostituta famosa pelo seu negócio de sexo nos EUA, que era de origem holandesa e que na sua infância vivia na Ásia com os pais numa zona ocupada pelas tropas japonesas, e esteve internada num campo de concentração, diz que os nazis hitlerianos, não passavam de "meninos de coro" comparados com os "japs".
E como"Os Deuses não dormem", por alguma razão as únicas duas bombas atómicas utilizadas em conflitos militares caíram sobre o Império do Sol Nascente !
5 comentários:
Safados esses chineses!
As mentiras de Nanquin
no site http://www.ne.jp/asahi/unko/tamezou/nankin/index-e.html
Que a justiça seja feita!
Assim justificou o massacre de Hiroshima, muito espertos esses americanos.
Portugueses são muito inteligentes!
Tudo isso é um fato ou mito?
So deus sabe!
Chineses merecem credibilidade? Chinês falsifica tudo!
As agências chinesas são corruptas até o último fio de cabelo, portanto não merecem credibilidade!
A minha opinião:
Da abertura dos processos de Tóquio em 1946 até abril de 1952, quando o tratado de paz foi assinado em San Francisco e o soberania do Japão foi restaurado, os cidadãos japoneses, em uma nação sob ocupação, eram incapazes de protestarem a fabricação da história perpetuado no tribunal. Privados da liberdade de discurso, era impossível protestar contra os crimes de guerra inexistentes que caíram em cima deles. Durante a ocupação, que durou quase sete anos, Os responsáveis pela divulgação das atrocidades cometidas pelas forças armadas japonesas em Nanquim, produtos de imaginações dos seus inventores, eram persistente e transmitiam repetidamente para o mundo todo. Esta propaganda era espetacularmente bem sucedido por causa do preconceito.
O primeiro estudo detalhado das 143 fotografias oferecidas como evidência “do Massacre de Nanquim.” Após verificar aproximadamente 30.000 fotografias (antes e depois da captação japonesa de Nanquim), foi descoberto que cada uma das fotografias do massacre publicadas em 1937-8 são Falsificações. Ver Nankin jiken [que analisa “evidências fotográficas” do Massacre de Naquim].
E o lado japonês?
Ainda hoje, passados 60 anos da explosão da primeira bomba atômica, o número macabro de vítimas continua sendo contabilizado, já ultrapassando 250 mil mortos. Hipocritamente, o governo estadunidense não reconheceu haver danos morais e nega qualquer tipo de pagamento de indenizações às vítimas.
O governo de Getúlio Vargas perseguiu, prendeu, torturou e confinou milhares de japoneses em campos de concentração criados em oito Estados brasileiros. O governo promoveu verdadeiras caçadas, algumas vezes com tortura em praça pública, apreensão de objetos e vingança pessoal. A maioria dessas vitimas eram inocentes, sem nenhuma relação com grupos extremistas. Quando a guerra acabou, os arquivos oficiais foram lacrados e esquecidos, o caso foi abafado.
A derrota do Japao na Segunda Guerra Mundial contribuiu para ascensão do comunismo na China, os ianques ajudaram a China se tornar comunista.
Enviar um comentário